Liderança e Gestão de Crises

A liderança influencia não só no sucesso da organização como no desempenho dos colaboradores. Saiba mais sobre a relação entre liderança e gestão de crises!

Unique
March 20, 2024

Introdução

Um verdadeiro líder excede as responsabilidades de um chefe. Afinal, mais do que apenas distribuir e avaliar tarefas, também integra e se responsabiliza pelos resultados de seu time. Por essa razão, é natural que o colaborador ou colaboradora que ocupa um cargo de liderança tenha um papel fundamental durante uma gestão de crise. Porém, para isso, é necessário que a empresa reconheça a importância dessa figura e saiba como desenvolvê-la. 

Quer saber quais são os principais erros cometidos durante uma gestão de crises e como superá-los com o apoio de sua liderança? Venha com a Unique e confira mais sobre o assunto com esse guia completo sobre liderança e gestão de crises!

O que é gestão de crise?

Toda empresa está sujeita a passar por momentos de crises diversas. Isso porque o mercado constantemente sofre mudanças que, por sua vez, afetam as companhias de maneiras diversas. E é exatamente nesses momentos que a gestão de crise se faz necessária. Com ela, a organização pode contornar ou eliminar os impactos e obstáculos enfrentados e se reconstruir mais adaptada ao novo cenário. 

Resumidamente, chamamos de gestão de crise todo o planejamento estratégico e administrativo que visa reduzir os efeitos de alterações negativas externas ou internas. Mas, afinal, o que são essas crises? 

De acordo com o dicionário Michaelis, uma crise é um “momento em que se deve decidir se um assunto ou o seguimento de uma ação deve ser levado adiante, alterado ou interrompido; momento crítico ou decisivo”. Ou seja, crises são, antes de tudo, uma oportunidade para transformações. Podendo influenciar e surgir em diversos setores, as crises financeiras, de reputação e estruturais, afetam empresas que, ao superarem os seus conflitos, se tornam mais inovadoras e adaptáveis. Para isso, é importante que exista um esforço conjunto por parte de todos os colaboradores: principalmente daqueles que integram o time de Recursos Humanos e os que assumem papéis de liderança. 

Confira abaixo quais são as sete principais responsabilidades de um líder extraordinário durante momentos de crise!

Qual é o papel de um líder na gestão de crises?

Como falamos acima, o líder possui uma responsabilidade central durante um gerenciamento de crise. Ao passo em que o time de RH se encarrega das soluções mais administrativas, o colaborador na liderança se ocupa do capital humano das organizações.

Além disso, é ele quem presta à equipe de Recursos Humanos feedbacks sobre as ações implementadas. Dessa forma, é possível reavaliá-las constantemente e adotar posturas mais assertivas de acordo com a necessidade. 

Vamos conhecer mais sobre as atuações e responsabilidades desse perfil durante a gestão de crises? 

Responsabilidade 1: priorizar a comunicação

Manter uma comunicação clara e objetiva é vantajoso para o ambiente corporativo em todos os momentos. Isso porque ela é uma ferramenta-chave para a construção de uma cultura organizacional sólida e reduz a possibilidade de mal-entendidos e conflitos.

Quando falamos de crises, a comunicação se torna ainda mais essencial. Afinal, é importante que todo o time esteja alinhado e consciente das tarefas de cada um. Apenas assim a empresa pode se reestruturar ainda mais transparente e ciente das necessidades de seus funcionários. Nesse caso, o líder atua como um mediador entre as decisões administrativas e os colaboradores, fazendo com que todos os setores da organização olhem para a mesma direção.

Responsabilidade 2: integrar o time

Além de garantir que todas as áreas continuem se comunicando, o líder precisa que esses colaboradores se vejam como partes de um mesmo organismo. Assim, podem trabalhar unidos em prol de um mesmo objetivo: o rápido final da crise. Um time integrado e informado é capaz de captar e executar todos os passos definidos na gestão com muito mais aderência. E o centro para cascatear todo esse conhecimento e garantir que todos estejam na mesma página é o líder!

Responsabilidade 3: inspirar

Como falamos nos dois tópicos acima, o papel do líder na gestão de crises está diretamente ligado à manutenção da conexão do quadro de colaboradores. Mas, antes de desenvolvermos outras habilidades próprias dos cargos de liderança, é importante falarmos como esse gestor passa sua influência ao seu time.

Para isso, precisamos conhecer algumas das características intrínsecas desse perfil: a capacidade de inspirar e motivar seus seguidores. Com elas, o líder exerce uma autoridade legítima e democrática sobre o seu time, que o segue voluntariamente. Essa inspiração é essencial para a gestão de crise, pois mantém o time motivado mesmo durante os períodos mais complexos.

Responsabilidade 4: tomar decisões

Todo líder em algum momento de sua jornada profissional enfrenta a necessidade de se colocar à frente e tomar decisões. Na gestão de crise, isso não seria diferente. Isso porque essa fase exige da liderança novos direcionamentos e escolhas que são muitas vezes difíceis. Podemos citar entre elas: desligamentos, reduções de custo ou layoffs.

É nesses momentos que o líder ou a líder deve ser capaz de escolher por uma ou outra opção, sempre levando em conta as necessidades da empresa. Porém, é importante que as necessidades do time também sejam consideradas e o ambiente corporativo seja percebido de maneira integral. 

Responsabilidade 5: ser resiliente

Em momentos desafiadores é que surgem os verdadeiros líderes inspiradores. Afinal, é neles que se centra a confiança dos colaboradores e o futuro da empresa. Para isso, é importante que esse profissional tenha maturidade e inteligência emocional para lidar com as pressões que o cenário impõe. Tudo isso sempre mantendo o otimismo para que o time se sinta capaz e acreditando na superação da situação.

Mantendo o equilíbrio do clima organizacional, a companhia pode investir esforços em sua recuperação sem ter que lidar com complicações internas. Assim, é possível alinhar e seguir de forma mais orientada seu plano de gestão de crise.

Responsabilidade 6: ter criatividade

O senso comum geralmente pensa nos cargos de liderança como atividades puramente racionais, administrativas e práticas. Porém, isso não é verdade. 

É essencial que o líder seja criativo para trazer e complementar insights para o seu time. Em momentos adversos, essa característica é ainda mais fundamental. Isso porque é esperado que o quadro de liderança de uma organização seja responsável por propor saídas e enxergar oportunidades que orientem a gestão de crise.

Responsabilidade 7: Ser estratégico

Por fim, é impossível falarmos de atuação de liderança em gestão de crise sem falarmos do planejamento estratégico. Afinal, ele é essencial para garantir a saúde da empresa. 

Por meio da união entre a estratégia e a criatividade, o líder pode encontrar soluções inovadoras que assegurem a continuidade do negócio (e, até mesmo, criem novas oportunidades de atuação). 

Entretanto, ainda que todas essas características e habilidades venham a somar muito em momentos sensíveis da história da empresa, é importante que não se restrinjam apenas a eles. Isto é, que esse ou essa profissional na liderança seja capaz de demonstrar essas qualidades em seu dia a dia. Para isso, é importante que a empresa invista no desenvolvimento executivo, transformando seus líderes em peças-chaves para o sucesso da organização. 

Quais são os principais erros em uma crise empresarial? 

Já que falamos sobre as características positivas de um líder durante uma gestão de crise, é importante mencionarmos os erros mais comuns nesses cenários. Isso porque esses erros podem aprofundar a crise, levando impactos cada vez mais negativos para a companhia e seus colaboradores. Assim, conhecendo-os, é possível saber o que evitar e reconhecer sinais de alerta antes que afetem a empresa. 

Conheça abaixo os sete erros mais comuns da liderança durante uma gestão de crise:

  1. Ignorar mudanças na economia ou no setor de atuação;
  2. Buscar planos de recuperação genéricos;
  3. Reduzir a qualidade de seus produtos e serviços; 
  4. Frear mudanças;
  5. Não informar aos colaboradores sobre o cenário atual;
  6. Não metrificar os resultados das ações;
  7. Procurar culpados.

Evitando essas ações, seu planejamento de gestão já estará muito mais assertivo e propenso a trazer bons resultados. Entretanto, apenas isso não é o suficiente. 

Quer entender mais sobre como capacitar e preparar a sua liderança para esses momentos desafiadores? Continue acompanhando e confira os cinco passos Unique para construir uma gestão de crises eficaz!

5 Passos para construir uma gestão de crises eficaz

Construir um bom planejamento para a gestão de crise é um primeiro passo essencial para a recuperação de uma empresa. Afinal, é ele quem vai desenvolver e orientar as ações necessárias para o que será implementado, bem como definir as fases em que serão divididas.  Pensando na importância desse programa para a retomada da companhia, a Unique decidiu construir um pequeno manual sobre os cinco passos mais importantes para a definição de uma jornada de gestão de crises. 

Vamos lá?

🖌️ Passo um: personalize!

Toda empresa é um organismo único, com seu próprio quadro de colaboradores, visões, missões e valores. Por isso, é natural que tenham necessidades diferentes. Isto é, o que deu certo com uma companhia, não será necessariamente o que funcionará em outra.  Por essa razão, é essencial que essa gestão seja feita de forma personalizada, de acordo com os desafios e as estruturas específicas que regem essa organização. E é exatamente nesse ponto que a liderança extraordinária e eficaz entra!

Um bom líder é consciente sobre quem são as pessoas que compõem o seu time e, mais que isso, suas potencialidades e dificuldades. Além disso, também está a par sobre os objetivos e carências que afetam e causam a crise. Ou seja, pode ser um aliado essencial para a construção de um plano de ação personalizado e eficiente!

👐 Passo dois: esteja aberto(a) e atento(a) às oportunidades

Ao mesmo tempo em que causam diversas das crises, as mudanças também impactam cenários positivos. Isto é, as transformações também podem ser o combustível para a chegada de novas oportunidades. 

Cabe ao líder estar sempre atento às tendências do mercado para captar o que pode ser implementado em sua empresa. Assim como manter um acompanhamento detalhado e próximo de seus liderados para que possa escutar sugestões e identificar potenciais talentos para a companhia.

👥 Passo três: oriente-se para e pelas pessoas

Como falamos acima, a escuta ativa é uma importante característica de um líder eficaz. Isso porque, por meio dela, é possível não só se conectar com seus colaboradores, como também receber informações e ideias valiosas. Além disso, uma organização que se valoriza e se orienta por seus funcionários se destaca no mercado, atraindo e cativando os melhores talentos do setor. Como resultado, eles estarão engajados e determinados a lutar pela recuperação da companhia.

O(a) líder é o responsável por fazer com que todos se integrem e se sintam responsáveis e importantes para o funcionamento e a manutenção dos bons resultados. 

📊 Passo quatro: construa o seu planejamento com base em dados

A metodologia Data Driven, aquela que defende a orientação de ações por meio da coleta de dados, tem tomado conta do universo corporativo. Permitindo a criação de ações direcionadas e fundamentais em números, essa postura traz diversas vantagens para a gestão de empresas.

Quando falamos de gestão de crise, ela pode ser ainda mais fundamental! Isso porque ela pode prover ao líder as informações necessárias para a construção de um planejamento realmente personalizado e eficaz, conduzindo a tomada de decisões. Para isso, é essencial que a liderança e o time de recursos humanos trabalhe unido, sempre em comunicação para prever cenários e propor soluções ágeis.

Uma boa ferramenta para auxiliar esse contato entre as áreas é o desenvolvimento de um comitê anticrise, que trabalhe exclusivamente voltado para o tema.

🚀 Passo cinco: não tenha medo de mudanças

Ao longo deste artigo, falamos diversas vezes sobre como mudanças podem ser oportunidades. Por isso, não tenha medo delas! Entretanto, ainda que possam ser benéficas para o futuro da organização, é importante se adaptar e estar preparado para os desafios que poderão surgir. Com o planejamento certo, ações estratégicas, análise de dados e uma liderança bem desenvolvida, é possível atingir uma recuperação completa!

Mas como desenvolver bons líderes?

Como desenvolver líderes? 

Conhecendo as diversas vantagens em contar com uma liderança capacitada e bem desenvolvida, é natural que todas as empresas queiram levar essa atuação até seus cargos executivos. 

Para esse objetivo, existem diversas ações como: focar no lifelong learning, promover treinamentos e estimular o domínio técnico desse líder. Porém, nem sempre a companhia conta com um número de mãos suficiente para desenvolver e acompanhar os resultados desses programas com o cuidado necessário.

Para esse caso, a melhor opção é contar com o suporte dedicado de um parceiro especializado como a Unique! Com mais de 10 anos de experiência no desenvolvimento de soluções empresariais, nós temos expertise na criação de planos estratégicos e personalizados, levando em conta os objetivos do seu negócio.

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